Sê-lo!

Sê-lo! Como tem passado o teu presente!/? Como tem passado! O presente é uma lembrança e não é: eis! Que Quero o presente de presente Em tão "sê-lo" que me pressente! E na presença, uma lembrança eu me dei agora.. Há males que são pára'béns Como os maus para os bons. Como um, simples, especial.. Cada dia mais, Cada vez menos. Tudo vai, como vem... ...tudo bem, como vai?... Cada dia menos, Cada vez mais. A máscara faz-se cara ao rosto! Mas, cara fez-se a face que espele-o E qual rosto que se mascara? E a cada dia a mais, Eu, cada vez menos. Na queda dos meus corpos Tudo que é pesado: pro fundo E em todo o ausente do presente, O vazio é bem cheio! Oh! Eis-o, então! E sê-lo o seu correspondente, O seu destinatário. Há presentes Que não são lembranças.. Apresentes e desaprisiona-te do que aprendestes neste comprido cumprir-anos! Y queda en tus cuerpos un recuerdo de regalo: tus próprios y eternos pressentimentos... A cada dia adia Amanhãs que eram ontens E cada vez mais, Hojes, para todo o sempre. O presente é um presente do agora, agora! Sem mais, nem sem menos... Ao menos, não mais. E sela-te! (nas primeiras três horas do dia 06 deste mês, há dois anos) 20 junho 2007